A falta de espaço era uma queixa recorrente dos visitantes do AniComics, algo que já se verificava à alguns anos, este ano com a mudança esse problema deverá ser minorado. Contudo esta mudança de local do evento chegou a colocar em causa a realização do mesmo, como o seu organizador indicou na página de Facebook da Kingpin Books
Após a edição do ano passado, em que se esgotaram as últimas migalhas de espaço na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, encetei de imediato uma busca por um novo espaço, que ficou aparentemente garantido em Junho, com data marcada para a assinatura do contrato com minuta devidamente redigida, e após fechadas todas as negociações entre as partes quanto às condições. O local era o Teatro Armando Cortez – Casa do Artista, espaço que reunia todas as condições para duplicar a dimensão do evento e dos visitantes. Infelizmente, perto da data combinada, eis que a administração do espaço decide substiuir o gestor do teatro, adiando primeiro e inviabilizando depois a realização do AniComics deste ano no local. Foram prometidas reuniões posteriores, para quando fosse escolhido o novo gestor, mas até à data tal nunca aconteceu. Quero acreditar em razões de força maior para que tal tenha acontecido. embora não consiga conceber quais tenham sido, mas não fecho a porta a um dia voltar a pensar nesta solução, caso chegue a justificação devida.
Pensei depois numa solução intermédia: uma edição mais pequena este ano, mantendo o festival na Orlando Ribeiro, mas limitando as entradas a 200 bilhetes, em moldes mais contidos no próprio auditório e com lugares garantidos lá dentro. Ironia das ironias, a Orlando Ribeiro está em obras desde Agosto, não se prevendo ainda data de conclusão, ao melhor estilo das coisas geridas pelo Estado.
Este facto vez com que a edição deste ano fosse uma incógnita durante algumas semanas, contudo já está confirmada a sua realização nos dias 18 e 19 de Junho no Antigo Cinema Roma, agora conhecido como Fórum Lisboa. O qual possui “um grande auditório de 701 lugares e 2 foyers com muito, mas muito para ver”.
