A terceira parte de Spirou: A Esperança Nunca Morre

Este álbum pertence à série, iniciada em 2006, “Uma Aventura de Spirou e Fantásio por…” que posteriormente passou a ser designada de “O Spirou de…”, que foi criada com o intuito de permitir aos autores explorarem livremente o universo de Spirou, sem estarem vinculados à cronologia oficial, o que lhes permite oferecer uma visão única das personagens do universo de Spirou.

Foi nesse âmbito que Émile Bravo concebeu O Diário de um Ingénuo, editado em França em 2008. Após esse volume, Bravo continuou a explorar essa linha temporal em quatro álbuns da sub-série A Esperança Nunca Morre.

A ASA iniciou a publicação desta tetralogia em novembro de 2022, com o lançamento da primeira parte, seguindo-se a segunda parte quatro meses depois. E agora, os leitores têm a oportunidade de mergulhar na terceira parte desta cativante história.

Spirou: A Esperança Nunca Morre é um bom exemplo do potencial da banda desenhada franco-belga. Esta série oferece uma mistura envolvente de ação, humor, eventos históricos e reflexões filosóficas.

Émile Bravo, nascido em 1964 em Paris, cresceu lendo clássicos da BD franco-belga como Astérix, Spirou, Tintin e Lucky Luke. Inspirado por estes grandes mestres, decidiu dedicar-se à banda desenhada após concluir os seus estudos técnicos.

Bravo é conhecido pelo seu respeito à tradição da BD de aventuras para jovens, em particular à influência da “linha clara” de Hergé, criador de Tintin. O autor ganhou notoriedade com o álbum Diário de Um Ingénuo (2008), que imagina as origens do famoso personagem Spirou durante o início da Segunda Guerra Mundial. Esta obra conquistou tanto o público quanto a crítica, destacando-se pela narrativa fresca e pela crítica acutilante à guerra. Este álbum foi agraciado com diversos prémios e distinções, demonstrando o talento singular de Émile Bravo.