O poder da FNAC

…sobre tirar os livros da FNAC e espalhá-los pelas “milhares de livrarias do país” e pelos quiosques, cumpre-me tristemente dizer o seguinte: se houverem no TOTAL do país 200 livrarias, acho bastante. Mais o mais provável é que dessas 200 só umas 100 se poderem considerar livrarias na verdadeira acepção da palavra. Não estou oviamente a considerar aqui super e hipers, alguns dos quais, pontualmente, podem ser bons “escoadores” de BD, sobretudo dos títulos mais fortes.

Infelizmente, enviar livros para a FNAC é incontornável. Não conheço tão bem assim os números de hoje, mas no meu tempo na Devir, como a FNAC comprava logo 500 ou mais dum livro, estamos a falar dum cliente que por vezes levava 20-25% duma tiragem. Ninguém pode deixar de vender isso. Dito isto, é verdade: a FNAC geralmente presta péssimo serviço, assim que um editor português edita o volume 1 duma série, eles importam logo toneladas dos volumes 2, 3 e 4, misturam os livros em português com os livros em francês e inglês, etc…. Mas a questão é diferente: dado o panorama actual, será que podem fazer algo muito diferente?

José de Freitas falando sobre a FNAC e o peso que tem nas vendas de uma editora, nos comentários daquele post..

A percentagem de 20-25% de um tiragem é referente a álbuns com tiragems de 2,000/3,000 exemplares, quando as tiragens diminuem e a quantidade se mantém, o peso da FNAC aumenta para o editor.
Entretanto fruto edição da 50ª Revista Disney da Goody o Pedro Cleto revela que a tiragens destas revistas são entre os 25,000 e 45,000 exemplares.

Arquivado para futura referência sobre tiragens, mercado e a força das editoras.

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