Aviso: Este texto é forte e feio como as situações que retrata.
Este texto pode causar reacções fortes como vómitos e acessos de raiva descontrolada. Por, como diz a Maria “Vale a pena lê-los (mas não mais do que uma vez, porque causa vómitos).” Foi a reação da senhora aos textos publicados na Bedeteca Anónina e no aCalopsia. Um comentário onde se elogia o defensor oficioso e escumalha anónima:
Visitem um ” Acalopsia” e um “bedeteca (qualquer coisa) fiche moi le champ” e vai ver que, afinal, eu tenho um “sósia” que ninguém conhece (nem eu). Aconselho vivamente a leitura, até porque é um exercício assaz difícil conseguirmos agrupar, numa única frase, tantos adjectivos tão… baixos?!
São mimos que vem na sequência de outro comentário:
E o que me leva a estar aqui hoje é um misto de reconhecimento pelo trabalho que faz e de gratidão pelo respeito e força que fazem parte da sua personalidade.
Porque o Nuno mete-se ao caminho, tenta perceber as histórias do princípio ao fim, não publica conjecturas como se fossem verdades, não se esconde por detrás de sombras anónimas, não copia textos (ou parte de textos)sem citar o seu autor, não publica fotos que não lhe permitiram que fossem publicadas e, muito menos, que roubou a outros sem mencionar fontes.
Primeiro, deixei-me salientar que este blog não é anónimo, assino com o meu nome e o paradigma da integridade já me conheceu pessoalmente. Segundo não existe qualquer relacionamento com o anónimo do outro blog, que se for quem eu penso, até será alguém com não tenho nada em comum nem existe apreço mútuo. Apesar de não sobrescrever o modo como se expressou no seu post, sou obrigado a subscrever a essência da análise que efectua.
As fontes do texto que são publicado são citadas e geralmente com link para o site ou blogue original. Os únicos cujo autores não são creditado são press releases que são publicados na integra ou de modo parcial, mas com a indicação de que são conteúdo de terceiros, costumam ser publicados com um formatação diferente e tudo, tipo isto:
Nuno: já percebeste o que se passa com as fotos que deixamos que nos tirem?
Há na net uns “gajos” anónimos que não só dizem o que bem lhes apetece como ainda por cima as “sacam” sem a autorização de seja quem for. O que, por lei, nem é permitido.
Mais uma declaração da Maria José, que aqui não se deve estar a referir ao aCalopsia que não é anónimo, mas se alguem não gostar de ver o seu trabalho artistico ou fotográfico divulgado aqui, pode pedir para que seja retirado.
Quem não gosta de ver a sua sapiência (expressa em público) citada pode chorar mas não vai adiantar de muito.
Confesso que as fotos Maria José Pereira e do Nuno Amada no texto anterior foram utilizadas com fins sarcásticos, irónicos ou se preferirem humorísticos, creio que isso legalmente até me iliba, em todo o caso se pedirem que retiro as fotos, mas depois que umas caricaturas do mesmo, algo que é que considerei desnecessário por as que existem fotos (e poses) que já são bastante ridículas quando acompanhadas de textos abonatórios. e que ficam ainda mais ridículas ao serem retiradas desse contexto. Se pedirem com jeitinho eu retiro, mas também podem mandar intimidação judicial ou atiçar os cães, é como preferirem.
Agora, enquanto o epítome da divulgação bedéfila nacional mantiver e continuar a retirar imagens da net para ilustrar texto, também o faço, afinal de contas também sou um amador que não ganha nada com isto, só não organizo é prémios (pseudo-)profissionais-
Já agora, a foto seguinte é Nuno Amado, paradigma da integridade jornalística, só me limitei a cortar o relevante para salientar o essencial!
Um dos motivos que parece ter provocado a ira de Maria José foi a menção à Booktree, um assunto sobre o qual a senhora estava sem tempo na altura para comentar:
Nuno: está também prometida para amanhã a conversa sobre a Booktree.
Uma conversa que até era breve, resumia-se a uma frase com 102 caracteres com (102 com espaços). Contudo quem teve tempo de escrever 1,284 demonstrar o carácter do paradigma da divulgação em relação aos outros, quem tem tempo escrever 1,120 caracteres (com espaços) para agradecer à claque e defensores oficiosos, enquanto insulta os críticos e atiça os cães, demora 22 horas (e picos) para esclarecer uma dúvida que era fácil de clarificar em 102 caracteres (com espaços).
Nuno: a Booktree é uma história a contar no tal livro de memórias que um dia espero ter tempo para escrever, mas não vai merecer muito mais do que um parágrafo. […] Ajudei a lançar um livro (do Luís Louro, o qual conheço desde miúda) e até lhe fiz – e assinei – o prefácio. [..] Podia ter sido um bom projecto, mas a coisa não se proporcionou. […] Talvez não saibas que enquanto ajudei no livro do Luís, ajudei também na PAZ EDITORA. Foi coisa pouca, passageira, mais para não perder o ritmo. Nunca recebi um tostão.
No fundo a resposta limita-se só a uma frase, que se encontra destacada a negrito, um facto que até é público, basta ter ido a apresentações do livro, ou de ter o dito nas mãos. Eram precisas esperar 22 horas e muito drama para falar sobre essa situação, da qual o paradigma da divulgação fez questão de fazer eco. Quer dizer, nem percebo porque motivo foi omitido do percurso profissional da senhora, posso compreender a lógica se for devido ao facto de não ter recebido um tostão e não considerar por isso um trabalho profissional, embora isso nos leve para a conversa dos autores pseudo-profissionais. Mesmo assim o assunto ainda mereceu uma pequena adenda.
Não me fizeste a pergunta, mas gostaria de dizer publicamente que, na altura em que comecei o projecto da ASA, o projecto editorial com o qual mais me identificava em termos pessoais, era o da Devir (na altura em que julgo que o João Lameiras funcionaria como uma espécie de “consultor” para a BD franco-belga). Lamento muito que o projecto não tenha vingado. E o João sabe-o, porque já lho disse pessoalmente.
Confesso que esta questão me suscita alguma curiosidade, primeiro por saber exactamente qual o projecto da Booktree, quais eram as divergências de fundo que separavam a Maria José Pereira da Booktree e a aproximavam da Devir, é que eu ainda consigo vislumbrar qual era o projecto da Booktre, mas tenho alguma dificuldade em perceber qual era (em concreto) o projecto da Devir no campo da BD franco-belga, é que a Devir editou (salvo erro) 5 ou seis álbuns franco-belgas um dos quais em co-edição com a witloof.
Deixem só recordar o que eu disse, para perceberem a indignação da senhora.
Segunda consta, após a falência da Meribérica, um grupo de editores desta editora, em que se incluía Maria José Pereira, fundou a Booktree só que entretanto surgiu uma oferta da Asa, que resolveu aproveitar a falência da Meribérica para investir na BD.
Facto: A Booktree foi fundada por ex-editores da Meribérica.
Facto: A Maria João não fundou a Booktree, só colaborou com a Booktree num livro, peço desculpa pela confusão. Agora ainda ninguém negou que tenha existido qualquer tipo de conversação para integrar o projecto, pelo menos a senhora tinha conhecimento do projecto da Booktree o suficiente para não se identificar com ele.
Facto: A aposta de Booktree foi essencialmente em BD franco-belga, querem que se acredite que ninguém na Booktree pensou, nem sequer tentou publicar algumas das séries mais lucrativas da Meribérica?
A grande diferença a nível de estratégia que eu vi entre a Asa e Booktree, foi que a Booktree apostou em edições de capa mole, à semelhança da Meribérica enquanto a Asa apostou em edições cartonadas como a Vitamina BD e Witloof já faziam. Existe outra grande diferença, a Asa aposta nos nomes sonantes da franco-belga quer seja a nível de autores quer de séries, as apostas da Booktree foi em segundas linhas das edições franco-belgas.
A Asa também editou a sua cota parte de séries e autores desconhecidos ou secundários no mercado franco-belga, mas, como a própria Maria José reconhece a Asa tem “TODOS os personagens que vendem alguma coisa”. Querem que se acredite que os editores da Booktree (e restantes editoras) eram incompetentes que não quiseram adquirir parte do catálogo da Meribérica?
Na discussão que os comentários e opinião aqui publicados despoletaram existem a saudar a participação do José de Freitas, para clarificar que o João Lameiras, foi um consultor para tudo na Devir e acabou por se tornar num bom amigo, dele, que ambos se tiverem alguma recordação de mim não deverá ser muito amistosa. Contudo convém de salientar os comentários pertinentes sobre o mercado da BD nacional da autoria do , José de Freitas, embora eu discorde de alguns pontos.
“Quanto ao aCalopsia, confesso que não fiquei assim tão escandalizado. Acho que tem o Mário mais razão quando diz que ele apresentou a sua opinião de modo algo “trapalhão” e personalizando muito numa só pessoa tudo o que aconteceu numa época complexa. Mesmo que não tivesse existido essa tal “guerra fratricida” entre a Booktree e a ASA (e da qual aliás não sabemos grande coisa), teriam sido editadas essas “enxurradas” de livros. Havia uma série nova de editoras a começar a editar, havia muita concorrência entre elas para títulos (sobretudo franco-belgas) e isso serviu também de razão. “
Que eu me recorde não existiram assim tantas editoras novas a aposta na BD pelo menos de um modo regular e significativo, digamos: 10 título em um ou dois anos. Na realidade existiam a Devir, Witloof, Vitamina BD e Polvo que já estavam no mercado à alguns anos e tinham conseguido criar uma alternativa à defunta Merébirica quando esta um hegemonia do mercado. Da falência da Méribérica surgem duas editoras: Booktree que é uma editora nova, e a Asa, que foi um regresso ao segmento da BD com um investimento significativo. Editoras como Chili Com Carne, MMMNNNRRRG, Mundo Fantasma e Nova Comix tiveram pouca expressão para os 300 ou 400 títulos editado durante a implosão do mercado, duvido até que tenham editado sequer 10% do volume de edições em conjunto.
Não acredito que se que o investimento que a Booktree fez tivesse sido mais significativo se tivesse acesso a algumas séries da Meribérica, do mesmo modo que duvido que a Asa tivesse editado o mesmo número de títulos se não tivesse conseguido alguns do títulos mais rentáveis.
“Não foi só uma questão de Booktree e ASA. Mais: não estou 100% seguro que essa “enxurrada” tenha sido a razão assim tão importante para o encolhimento do mercado da BD em Portugal, encolhimento que aliás só começou a partir de 2005-2006.”
Fico com a dúvida é se o “encolhimento” é a nível de vendas ou de títulos editados, é que a nível de vendas creio que o José de Freitas só terá acesso aos dados da Devir. O redução de número de títulos editados é fácil de compreender como consequência das más vendas em 2002/2003 que causa a falência de editoras ou o seu abandono da edição de BD, e deixem-me repescar uma declaração de José de Freitas efectuada em 2003:
“as vendas estão em queda livre, as tiragens cada vez mais pequenas, e os livros cada vez menos tempo em exposição (e portanto a vender ainda menos, numa espiral descendente)”
Estas declarações foram efectuadas em 2003 no FIBDA e publicadas num artigo do Pedro Mota no Notícias da Amadora. Estávamos no ano do recorde de 400 e tal edições, e nesta altura as declarações do José de Freitas sobressaíram por ser o único editor que não se coibiu de indicar que a situação não era tão agradável como o número de edições dava a entender.
A falta de exposição que menciona era derivado a um mercado que não estava preparado para acolher 300 ou 400 títulos anuais. Em 2001 foram editado (salvo erro) 30 título, o que apesar de ser um número irrisório é praticamente o número de títulos que são editados actualmente no mercado livreiro, ou se preferirem, nesse canal de distribuição. O aumento de edições (e suponho vendas que se tem registado nos últimos anos é fruto da edição de colecções de BD com jornais. Um canal de distribuição diferente, que tem especificidade próprias pelo que creio não ser um erro classifica-lo de um mercado diferente do livreiro que é o local onde aconteceu a hecatombe.
A Maria José Pereira não estava ciente das consequências de publicar aos 50 e 100 títulos num ano, ela tem um bom conhecimento do mercado como demonstra aqui:
Ao haver uma sobreprodução de livros (e uma centralização de editoras com distribuição centralizada num departamento comercial), o panorama complica-se. Quero com isto dizer: se um livreiro tem espaço para 100 livros e há uma editora (ou grupo) que oferece 150, outra que oferece 75 e uns pequenos editores que, de vez em quando, oferecem um a dois, a opção lógica do livreiro é escolher 100 de entre quem lhe dá mais variedade
Da óptica do comercial que tem 150 livros para vender (e um objectivo de facturação a cumprir) face a um cliente que só quer comprar 20, o que é que ele vai tentar “vender”? os livros que tiverem maior rotatividade (os que já se conhecem) e o maior preço. O que fica de fora?
Parece-me que chegar à resposta não é difícil
Maria José está a referir-se à situação do mercado livreiro no geral, mas a sua explicação é perfeita para ilustrar a política editorial que teve e a “luta fratricida” da Asa e Booktree: editar mais livros que a concorrência, mesmo que séries secundárias. E como a Maria José indica e bem: “o que é que ele [livreiro] vai tentar “vender”? os livros que tiverem maior rotatividade (os que já se conhecem) e o maior preço.”
Foi isto que a Asa fez: edições cartonadas para serem mais caras e apetecíveis ao livreiro para vender, e comprar (todas) as séries mais rentáveis para editar. Isto exigiu um investimento avultado que os os competidores não podiam fazer e que se traduziu na reedição (quase) completa do catálogo que Meribérica tinha construído durante décadas, no espaço de poucos anos.
Existem poucas editoras que tenham disponibilidade de comprar e publicar uma série 10/20 números num ano, a Asa comprou e publicou diversas séries de 10/20 títulos durante os anos loucos, isto fez que o mercado fosse inundado de reedições de material que os livreiros conhecem (e que vão a prioridade deles, porque “sabem” que vão vender) e relegar para segundo plano séries novas. Isto aplica-se a títulos de outras editoras, como da própria Asa.
Quando são apresentados ao livreiro 3 títulos de Asterix, 2 de Lucky Luke, 5 de Corto Maltese e um de Titeuf, a quais é que pensam que o livreiro vai dar destaque? É fácil, a Maria José já explicou a lógica do livreiro.
Agora, retomando as declarações do José de Freitas.
A guerra entre editoras no Brasil que levou a que a Panini ficasse com o exclusivo da DC para a língua portuguesa e a quebra de vendas nas bancas das revistas da Marvel (que levaram a que a devir perdesse o esclusivo desta editora, porque para o detentor dos direitos a presença em bancas era um requisito) foram a principal razão da retirada da Devir desse segmento.
Não creio que o José de Freitas esteja a comparar o o exclusivo da DC que a Panini tem com o “exclusivo” franco-belga que a Asa tem, mas como já vi realizarem essa comparação vou só fazer só um pequeno esclarecimento: é que para além das diferença que existem no Mercado Brasileiro e Português, a Asa não tem o exclusivo de uma editora, ou de uma linha de uma editora como é caso quando falamos da linha Vertigo ou de super-heróis da DC. A Asa tem é o “exclusivo” do catálogo das séries e autores mais vendidos da Meribérica, o qual pertence a diversas editoras francesas:
- Dargaud (Blueberry, Valerian, Blueberry),
- Casterman (Alix, Corto Maltese, e agora Tintin)
- Dupuis (Spirou et Fantasio),
- Humanoids (Bilal, Moebius),
- Glénat (Bouncer, Borgia de Manara),
Para além destas editoras, a informações que encontro é que Asterix é editado pela Hachete Asterix e Lucky Luke pela Lucky Comics e que Blake et Mortimer é uma edição Blake et Mortimer. Não sei se existem editoras que estejam a negociar os direitos através de alguma agência em comum, agora, aquilo que eu sei é que não se pode considerar saudável esta situação. Nem sequer é normal. O que era mais natural era que após a falência da Meribérica algumas destas séries e autores tivessem sido editados por editoras diferentes o que lhe permitiria crescer enquanto editoras e ao mercado.
Com esta hegemonia (quase) absoluta que a Asa tem das edições franco-belgas a margem de manobra que as restantes editoras tem é muito reduzida. As apostas têm de ser muito criteriosas e sem best seller que lhes garanta a subsistência qualquer falhanço sai muito caro.
A própria Asa devido ao facto de ter esta hegemonia não tem grandes incentivos para apostar em séries novas, que acabam por só ter como concorrência directa os best sellers da própria Asa.
Noutros casos, penso que a compra da ASA pela LeYa poderá ter perturbado o funcionamento da distribuição (que foi caótico durante a boa parte de dois anos, como o poderão comprovar aqueles que trabalham ou têm livrarias), e a crise geral que se faz sentir no mercado livreiro como um TODO desde 2007-2009 não ajudou.
A crise no mercado no sector livreiro terá afectado mais a Asa que os restantes editores que eram poucos ou nenhuns no mercado. Basta verificar-mos quais o número de editores que existiam nestes anos e o número de títulos que editaram antes de 2007 e após 2009, aliás é nesse período (ou após) esse período que se verificam os regressos de editoras como Devir e Booktree à edição de banda desenhada, apesar da crise.
Por isso, dizer que a sobre-produção de BD naqueles anos foi responsável único, ou mesmo dos principais, é exagero. Depois do período de 2002-2003, houve muitos e bons anos de edições ainda.
Eu não considero a sobre-produção o único culpado, mas para mim foi o principal culpado, e ainda não me provaram o contrário. Essa sobre-produção ainda contou como aliado os saldos loucos que inundaram as feiras, hiper-mercados e livrarias títulos com menos de 3 anos a preços que no mínimo deve ser a preço de custo (3 euros). Algo que não deve ter sido muito saudável para os títulos novos que foram editados nessa altura. Convém não esquecer que também andaram em saldos nesta altura stock da Meribérica e depois da Witloof quando esta faliu.
Quantas séries novas é não “vingaram” por falta de exposição e concorrência do múltiplas séries de best seller que foram reeditados aliados a saldos de editoras falidas e da maior editora do momento, que fez saldos absurdo só para libertar espaço de armazém?
Agora confesso, tenho alguma curiosidade para saber quais foram os “muitos e bons anos de edições” a que o José de Freitas se refere. Bons para quem? Essas boas vendas não foram devido ás colecções de BD com jornais.
Em jeito de resumo, tendo em conta os dados que existem eu considero que a política da Maria José na Asa foi única e exclusivamente ter: “TODOS os personagens que vendem alguma coisa”, “secando” as restantes editoras sem as deixar com espaço de manobra para ter uma posição hegemónica no mercado. Contudo apesar de ter conseguido ter (quase) todos os personagens que vendem alguma coisas tiragens e vendas continuam a diminuir.
Hoje a situação no mercado é quase similar à situação antes da falência da Meribérica, uma GRANDE EDITORA, com (quase) todos os personagens, (quase) todos os autores “estrangeiro e internacionais” tendo as restantes editoras um número de edições reduzidas e sem nenhum best seller na seu catálogo, isto é até que alguém acerto no Jackpot e consiga um série que se torne num grande sucesso.
Até lá as pequenas editoras vão ter de se contentar com pequenos sucesso como ter séries que chegam ao sexto volume, algo que poder parecer ridículo mas no mercado actual é feito digno de nota.