Sousa Lobo com Chilli duplo

Foi lançado oficialmente no dia 1 de Novembro na Galeria Kamm, em Berlim, The Dying Draughtsman / O Desenhador Defunto de Francisco Sousa Lobo, o primeiro livro de BD a solo da Colecção CCC.

Francisco Sousa Lobo  vive em Londres desde 2005. Faz banda desenhada desde 1980, mas a sua estreia em livro foi em 2003 num número da Lx Comics, a coleção de novos autores da Bedeteca de Lisboa. Estudou e praticou arquitectura durante dez anos. Actualmente, trabalha em artes plásticas e banda desenhada, com exposições em Inglaterra e Portugal. Está a realizar o seu doutoramento no Goldsmiths College, sendo o mesmo denominado “Crise de Significado, Crise de Forma”. Participou em vários jornais universitários e no Público. Também publica nas áreas da crítica artística e estética. Na Chili Com Carne participou no fanzine “Mesinha de Cabeceira / CapitãoCrica Ilustrada” e no “Zona de  Desconforto”.

A personagem  assombra galerias mas é também um estranho no mundo da arte. Está a cair em depressão, e procura uma saída, por isso visita essa autoridade que é o mundo da arte. O resultado é uma visão estrábica do mundo da arte, ou pelo menos do panorama das galerias comerciais de Londres. Nessa autoridade, como em toda a autoridade, vê a ira de Deus, um terreno infértil e muito poucas respostas. Como ele próprio diz, vê-se a si mesmo em todo o lado – numa escultura humilde, num barco que atravessa o Atlântico. A sua identidade é perfurada, quando entra em psicose, e assim torna-se de certa forma o perfeito espectador.

€15, 120 pág., duas cores, 16x23cm, capa duas cores, edição brochada ISBN: 978-989-8363-22-0

A obra é editada em formato bilingue, à semelhança de outras da Chilli Com Carne, com o texto em inglês e o texto em português em nota de rodapé.

No próximo ano a Chilli Com Carne deverá editar outra obra de Francisco Sousa Lobo, “The Care of Birds / O Cuidado dos Pássaros”, romance gráfico de 150 páginas que venceu a campanha de angariação de sócios o concurso interno da Chilli Com Carne “Toma lá 500 Paus e Faz uma BD”.

Ao contrário da maioria dos restantes concursos, o “Tome lá 500 Paus” garantiu a publicação do trabalho do autor, embora tenha um prémio monetário menor que a maioria dos restantes concursos e que pedem só 4 páginas de trabalhos, convém fazer a ressalva que o prémio que acaba por ser os direitos de autor que uma editora eventualmente pagaria por uma obra editada.

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