Já é conhecido o cronograma provisório da G. Floy Studios para o primeiro trimestre de 2016. Período em que a editora prevê publicar 12 novidades, concluindo algumas séries em curso, estreando outras e editando algumas obras auto-contidas.
Em Maio/Junho termina uma das grandes sagas de Ed Brubaker, Fatale, com a publicação do quinto e último volume da série. Nesse mês a editora irá iniciar publicação de uma nova série deste argumentista norte-americano, Velvet, uma série de espionagem e suspense em três volumes, desta vez acompanhado pelo brilhante desenhador Steve Epting (Capitão América: O Soldado do Inverno).
Uma aventura de espionagem ambientada nos anos 70, em que descobrimos Velvet Templeton, a secretária executiva duma agência secreta de espionagem… que em tempos foi uma agente operacional, e que agora, na sua meia-idade, terá de voltar ao activo para resolver um caso complexo.
“É um pouco a Moneypenny dos filmes do 007 a transformar-se em Modesty Blaise, numa inversão típica dos papéis mais clássicos e algo machistas do género, uma história em que afinal o Bond era ela, de meia-idade mas ainda assim perigosíssima”, declara Brubaker.
“Velvet é uma série de leitura obrigatória para todos os que gostam de comics, e de romances e filmes de espionagem ambientados na Guerra Fria: para todos os que se sentem à vontade com os momentos mais negros ao fim da história.” -comicsalliance.com
Velvet estreará o seu primeiro volume durante o Festival de BD de Beja, em finais de Maio, devendo chegar às livrarias em Junho.
A segunda novidade, que está agendada já para Março, é Men of Wrath: Má Raça, uma história com argumento de Jason Aaron (Southern Bastards, Thor, Scalped) e desenho de Ron Garney (Thor, Wolverine, etc…). Uma história invulgar, violenta e imprevisível, sobre uma família do Sul dos Estados Unidos, e um dos seus mais terríveis membros: Ira Rath, o mais frio assassino que jamais existiu, que tem de regressar ao passado e ao mais fundo do Alabama, num turbilhão de violência que decidirá de uma vez por todas o destino da sua família amaldiçoada. Tudo começou por causa dumas ovelhas, mas só acabará quando toda a gente estiver morta.
Originalmente publicado em cinco números pela Icon, um selo da Marvel reservado para trabalhos independentes dos seus autores, Men of Wrath será editado num só volume auto-conclusivo de 136 pgs. pela G. Floy.
A editora tem ainda prevista no primeiro semestre a edição integral da primeira fase de Miracleman, escrita por Alan Moore mas que surge creditado como O Argumentista Original, devido a um desentendimento do autor com a editora.
Outra novidade que irá chegar às livrarias nacionais será o primeiro volume de Jessica Jones Alias, a BD que inspirou a aclamada série da Netflix.
Cronograma provisório, e sujeito a alterações, é o seguinte:
Fevereiro
SOUTHERN BASTARDS vol. 1: Aqui Jaz um Homem
Jason Aaron e Jason Latour
MARÇO
Tony CHU Detective Canibal vol. 4: Sopa de Letras
Argumento: John Layman, arte de Rob Guillory
Fatale vol. 4: As Lágrimas do Céu
Ed Brubaker e Sean Phillips
Abril
Saga volume 4
Brian K. Vaughan e Fiona Staples
Má Raça / Men of Wrath
Jason Aaron e Ron Garney
Volume autoconclusivo em cerca de 136 páginas
Maio
Miracleman (Edição Integral)
Fase completa do Argumentista Original (Alan Moore) e ilustrada por Alan Davis, John Totleben e outros.
O Astrágalo
Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg
Romance gráfico, 224 pgs a p/b, adapta a obra homónima de Albertine Sarrazin
FATALE vol. 5: Amaldiçoa o Demónio
Ed Brubaker e Sean Phillips
Volume final da série
Jessica Jones: ALIAS vol. 1
Brian Michael Bendis e Michael Gaydos
Primeiro volume de 4 da série da Marvel que serviu de base à série Jessica Jones, da Netflix
Junho
Tony CHU Detective Canibal vol. 5: Primeira Liga
John Layman e Rob Guillory
Velvet vol. 1: Antes do Crepúsculo
Ed Brubaker e Steve Epting
Southern Bastards vol. 2: Sangue e Suor
Jason Aaron e Jason Latour
Obras de autores Portugueses é arriscado publicar, mas O Astrágalo de Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg, uma coisa extremamente obscura é anunciado como a última batata frita do pacote.
Publiquem Jorge Coelho, Nuno Plati e muitos outros que dão mostras de valor lá fora, e que inexplicavelmente são ignorados pelas editoras nacionais.
Creio que isso está mais dependente da “casa mãe” do que dos editores portugueses. As edições que são publicadas são todas em co-edição, por isso se não existir publicação em outro país não vai existir em Portugal.