Em “O Preço dos Originais”, Pedro Mota, tinha mencionado o leilão da Christie’s, que ia ocorrer no dia 05 de Abril, agora que o leilão já se realizou, é possível ter um ideia final sobre o valor que os originais de BD podem ter.
A prancha 20 (a lápis!) de “Tintin no Tibete” (de 1960) da autoria de Hergé, cujo valor de licitação era de 150 mil euros foi vendida por 289 mil euros! Um preço recorde para um desenho a lápis do criador belga, e, segundo decaraçõe de um porta-voz da Christie’s, à agência EFE o valor mais elevado de sempre num leilão de banda desenhada, em França.
A capa original do álbum “O Adivinho”, da série Astérix e Obélix, desenhada por Albert Uderzo em 1972 e que foi licitada por 150 mil euros, atingiu os 193 mil euros.
A prancha 43 do álbum “Astérix na Córsega” de 1973, de Urdezo, foi vendida por 145 mil euros, tendo sido avaliada em 110 mil euros antes do leilão.
A capa de ”A Herança”, um original do Spirou de André Franquin, de 1976, foi vendida por 157 mil euros, duplicando o valor da licitação que começou nos 70 mil euros.
Deixem-me só relembrar que na exposição dedicada aos 75 anos de Spirou que esteve patente, no ano passado, no Amadora BD estiveram presentes originais de Franquin.
Estiveram ainda à venda originais de mais de uma centena de autores de banda desenhada francófonos, entre os quais Moebius, Enki Bilal, Hugo Pratt, Grzegorz Rosinski e Juan Giménez. Desculpem lá não ir ver os preços de todos os originais, mas isto são euros a mais para mim…
Fonte: artigo do Diário de Notícias onde a Lusa revela não saber a diferença entre uma prancha e a capa de um álbum.