O Geraldes Lino pode não gostar muito de ter um prémio com o seu nome, afinal geralmente é o tipo de homenagens que só são feitas após a morte de quem dá nome aos prémios mas, as homenagens até convém ser feitas é em vida para o homenageado as poder desfrutar.
O Prémio Geraldes Lino, que tem o perfil mais proeminente dos prémios nacionais, foi instituído em 2013 pela Bedeteca de Beja e destina-se a destingir jovens autores promissores, este ano o galardoado foi José Smith Vargas, que nasceu em Lisboa em 1981.
Autor que publicou nas edições da Associação Chili com Carne: Mutate and Survive, Crica Ilustrada, Mesinha de Cabeceira, Destruição e Zona de Desconforto; e nas revistas Buraco e Alambique; publica uma prancha regular no Mapa, “um jornal bimestral de informação crítica distribuído de Norte a Sul de Portugal em cafés, livrarias, quiosques, escolas, universidades, transportes públicos, centros sociais, associações, por correio e, acima de tudo, nas ruas”, estando também disponível online.
Vargas, desenvolve oficinas na área da banda desenhada, tem em preparação um álbum sobre a Mouraria e uma adaptação de reportagens do escritor Raul Brandão.
O seu trabalho pode ser seguido em josesmithvargas.blogspot.com