Depois de uma perseguição policial e de se terem barricado numa tipografia em Drammartin-en-Goële, a 42 km de Paris, a caça ao homem terminou com a morte dos imãos Kouachi. Os suspeitos foram neutralizados por um apertado cerco policial quando deixavam o edifício a tiros de Kalashnikov na direcção da polícia. O refém foi libertado.
Said e Charif Kouachi são suspeitos de, na quarta-feira, terem atacado o jornal satírico Charlie Hebdo e terem feito 12 mortos.
Foi um final rápido para três dias de choque e comoção em França e de uma enorme operação antiterrorismo que juntou 88 mil agentes, que começou com o ataque no Charlie Hebdo na quarta-feira e que se complicou com um segundo ataque, na manhã de quinta-feira, que deixou uma agente da polícia morta e um funcionário municipal ferido. O próprio Presidente francês, François Hollande, disse numa conferência de imprensa que “a França está em choque por os autores ainda não terem sido detidos”. “E falo-vos quando está em curso uma operação.”
Fonte: Público / Foto: JOEL SAGET/AFP